"Não basta ter belos sonhos para realizá-los. Mas ninguém realiza grandes obras se não for capaz de sonhar grande. Podemos mudar o nosso destino, se nos dedicarmos à luta pela realização de nossos ideais. É preciso sonhar, mas com a condição de crer em nosso sonho; de examinar com atenção a vida real; de confrontar nossa observação com o nosso sonho; de realizar, escrupulosamente, nossa fantasia. Sonhos, acredite neles." (Lenin)


terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Hoje (terça-feira) às 19h, em frente ao DA de Comunicação Social da UNIFOR acontecerá o debate com a presença de Roberto Leher:

A luta contra a mercantilização da educação e por Autonomia e Democracia nas Universidades Pagas.

A mesa também contará com a presença de Raphael Martins, hoje dirigente do MCP (Movimento dos Conselhos Populares), mas foi dirigente do DCE UNIFOR no final de 2002, na época da histórica ocupação da reitoria da UNIFOR. Ele falará da experiência da ocupação da reitoria, que ocorreu em dezembro de 2002, como também de sua experiência em fazer militância estudantil em uma universidade particular.

Roberto Leher é um dos maiores especialistas, na atualidade, em termos do estudo sobre políticas públicas para a educação, como também sobre a situação das universidade no Brasil, como na América Latina. Ele é da faculdade de educação da UFRJ e pesquisador do Laboratório de Investigações em Educação/UFRJ e do Laboratório de Políticas Públicas da UERJ. É também membro de corpo editorial da Education Policy Analysis Archives, Membro de corpo editorial da Margem Esquerda, Membro de corpo editorial da Universidade e Sociedade (Brasília) e Membro de corpo editorial do Outubro (São Paulo). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Trabalho e Conhecimento. Atuando principalmente nos seguintes temas: Banco Mundial, educação, Ideologia, Globalização, desenvolvimento e Unesco. E foi presidente do ANDES-SN entre os anos de 2000 e 2002, portanto foi dirigente do ANDES-SN à época da greve histórica das universidades federais que ocorreu em 2001. Hoje um dos nomes mais respeitados quando se trata de abordar o tema da educação, não apenas do Brasil, mas dos países periféricos em geral.

Outros debates:

TERÇA-FEIRA / 11-12-2007


9h, no Auditório do CESA (Centro de Estudos Sociais Aplicados) da UECE, no campus do Itapery. Ele fica próximo ao Bloco da Medicina.
Tema do debate: Universidade Pública: Democracia e Autonomia. Será uma atividade da greve da UECE.
Contatos: Célio Coutinho - 9954-86-42 / Tânia - 9618-22-42

QUARTA-FEITA / 12-12-2007

18:30h, no auditório da história/UFC. Ele fica na área 2 do Centro de Humanidades, o CH-2.
Tema do debate: REUNI e projetos alternativos de expansão das IFES
Contatos: Misael - 8895-19-18 / Maria do Ceú - 8803-21-77




quarta-feira, 5 de dezembro de 2007



PLENÁRIA ABERTA SOBRE O AUMENTTO DAS MENSALIDADES ABERTA À TODA COMUNIDADE ACADÊMICA DA UNIFOR


Quando? quinta feira (06/12)

Que horas? 11h

Onde? Hall da reitoria


Juntos podemos organizar a luta contra esse aumento das mensalidades!

As eleições acabaram, mas a LUTA continua...

Olá!

Nós da Chapa 01 e Coletivo Sonhos Valem uma Vida estamos, de novo, puxando um par de proza com você estudante. Sabemos que todo mundo deve tá cansado desse papo de eleições para o DCE, afinal não é pra menos: foram dois dias recebendo panfletos e mais panfletos, um tal de “já votou?” e você sendo puxados de um lado para outro para que votasse em uma das chapas. E ao final das eleições muita gente saiu com o guarda roupa novo, afinal inúmeras camisas foram distribuídas.

Fugindo de tudo isso conseguimos fazer uma campanha completamente diferente. Utilizando em torno de 800 reais na campanha, e tendo todo o material censurado pela prefeitura da Unifor, conseguimos atingir nosso principal objetivo: dialogar com os estudantes e mostrar que existe movimento estudantil sério, combativo e aberto para a participação de todas e todos. No fim das contas a chapa 01 e o coletivo Sonhos Valem uma Vida ficaram em terceiro lugar no pleito com 857 votos, mas de formas alguma saímos derrotados. Por conta disso tudo gostaríamos de agradecer a todos e todas que nos apoiaram, votaram, nos escutaram e leram o nosso material.

Bem, as eleições acabaram, mas da luta a gente não se retira, pois o fim de ano está vindo e o Papai Noel deve trazer também o aumento na nossa mensalidade. Aumento que é abusivo, não discutido com toda a comunidade acadêmica e muito menos justificável.

A legislação atual (Lei9870/99) assegura às entidades estudantis o direito de exigiras chamadas Planilhas de Custos - documento em que devem constar os gastos da universidade, a sua receita e os investimentos realizados. Sem a análise deste documento os aumentos das mensalidades são realizados de forma desregrada, levando uma boa parte dos estudantes a não se formar, porque não tem recursos para pagaros extorsivos valores cobrados.

Por conta disso o Coletivo Sonhos Velem Uma Vida convoca você para uma plenária ampla e aberta a toda comunidade universitária que ocorrerá na quinta feira (06/12) às 11h no hall da reitoria.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Muito pazer... Acreditamos nos sonhos!

Ei você! Não finge que não é contigo que estamos falando... é com você mesmo! Ahhh! Já sei... você vai vim com aquele queixo vei paia que não fala com estranho, pois tá, deixe que vamos nos apresentar.

Primeiro pelo nome: somos o Sonhos Valem uma Vida. Nome bonito, né? Esse nome não tem só belezura, ele é forte e quer dizer muita coisa. Ele diz que acreditamos em sonhos que valem sim uma vida. Mas que diabos de sonhos são esses para valer tanto?

Pois é bixin, sonhamos alto, queremos mudar o mundo. Loucura neh? Pois é... mas é isso mesmo. Não conseguimos nos adaptar a esse modelo de sociedade desigual, poluidor, machista e racista onde se reproduz dia-a-dia a opressão e exploração entre as pessoas. Não conseguimos aceitar a cegueira diante de um livro, a fome servida em um prato vazio e, ainda por cima, ficar nesse maldito silêncio.

Sabemos que nosso sonho é grande e queremos que ele vire realidade. Afinal não podemos dormir no ponto, mas também sabemos que não da para mudar esse mundão vei grande de uma vez só! Por isso queremos começar na nossa universidade, mudando essa pequena estrutura, dando o primeiro passo de uma grande caminhada.

Diante disso nos propomos ser movimento de estudantes em torno de seus direitos, que constroem suas relações a partir do princípio da horizontalidade e que fazem a opção pela luta social, pela luta ao lado do povo.

DCE pra quê?

Pra defender interesses de poucos? Que não se preocupa em saber o que pensam os estudantes? Pra isso é que não é!

O Diretório Central dos Estudantes deve ter como objetivo servir de instrumento na organização estudantil na luta cotidiana contra as cobrança de taxas extra-mensalidades, ao não direito de uso dos laboratórios de informática para o exercício acadêmico, à cobrança de multa alta por atraso de livros na biblioteca.

E para que os/as estudantes organizem e defendam seus próprios rumos, defendemos a autonomia do DCE frente a partidos políticos e a Reitorias. É bom salientar que autonomia não significa em exclusão ou afastamento de quem pertence a alguma organização partidária, mas sim o não aparelhamento e a total autonomia do DCE com relação a tais organizações.

A construção das lutas se dá cotidianamente com a participação de todos/as os/as estudantes, pela construção de um diálogo crítico, comprometimento político e cuidado com companheiro/a.

As entidades (DCE, CA e DA, etc.), nesse contexto, vem como um instrumento para fazermos avançar nossas lutas e potenciá-las, mesmo que o movimento independa delas.


  • Lutar contra o aumento de mensalidade;
  • Lutar pela criação do Restaurante Universitário;
  • Lutar contra as extra-taxas mensalidade;
  • Lutar pela liberdade de expressão dentro da nossa universidade;
  • Lutar pelas eleições e direitos com a participação dos estudantes, professores e servidores para os cargos administrativos.

Por um movimento estudantil amplo e democrático

Entendemos que o movimento estudantil não é movimento de poucos e poucas que estão interessados somente para satisfazer a interesses privados. O nosso modo de agir se baseia na construção coletiva, priorizando a atuação estudantil.

Buscamos mostrar na prática o nosso jeito de atuar que combina, de maneira responsável, a irreverência e a combatividade no dia a dia nas mobilizações para que assim o estudante sinta-se atraído a ser também protagonista nas lutas cotidianas.

O mais importante no movimento estudantil é movimento de pessoas que sonham, que verdadeiramente sonham, e assumem-se sujeitos de sua própria História. Então, tá esperando o que? Sonho que se sonha sozinho é moh paia. Sonho tem que ser sonhado junto para que vire realidade.



Proposta para uma gestão participativa e ativa dos estudantes:

  • Realizar o III Congresso de Estudantes da Unifor;
  • Garantir CEBs (Conselho de Entidades de Base) periódicos no intuito de promover o debate político permanente junto aos Centros e Diretórios Acadêmicos;
  • Colocar caixas de sugestões em cada CA ativo, permitindo que os estudantes possam opinar na gestão do DCE;
  • Assembléias estudantis periódicas, para que os estudantes discutam junto ao DCE os rumos da gestão Sonhos Valem Uma Vida;
  • Propor, através do CEB, a descentralização do processo das carteirinhas de estudantes para que os CAs e DAs também possam se envolver no processo e dessa forma aproximar mais ainda o estudante de sua entidade representativa.
  • Incentivar a criação de coletivos para as discussões de combate as opressões (gênero, étnico-racial e de orientação sexual).

Porque se comunicar é preciso!!!

A comunicação é vital se queremos um movimento estudantil presente nas lutas cotidianas. Por isso prezamos que o diálogo entre a entidade e os estudantes seja de forma aberta, clara e permanente.


Comunicar-se é essencial:
  • Criação de um Jornal colaborativo que permita a participação de todos os estudantes em seu conteúdo e na sua linha editorial;
  • Reformulação e atualização constante do Site do DCE;
  • Prestação de contas mensais, amplamente divulgadas e de livre acesso ao conjunto dos estudantes.
CULTURA

  • Promover a semana de recepção dos calouros, com palestras, oficinas artísticas, terminando com a calourada;

  • Calourada feita na Unifor com a participação das bandas dos estudantes, garantindo a diversidade musical e preço acessível;

  • Promover a cada dois meses atividades culturais (teatro,musica,poesia, cinema e etc), estimulando a produção artística dos estudantes.

ESPORTE
  • Criação, incentivo e divulagação de torneios poli - esportivos;
  • Estimular a pratica de esportes pouco praticados na Universidade;
  • Realizar parcerias com as atléticas dos centros no formento da prática do esporte na universidade;
  • Luta pela regulamentação real das bolsas esportivas, pois elas só estão garantidas até 2008.1!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

A UNivErSiDadE qUe TemOs e a UNivErSiDadE qUe QUeReMos

Bom dia, tarde ou noite – afinal não sabemos a que horas você está lendo estas letras.

Sabe, esta singela folinha de papel é mais do que uma apresentação, é na verdade um convite. Mas pêra ai... Um convite de quem e para que?

Bom, somos estudantes da Unifor como você, talvez de cursos diferentes, no entanto da mesma universidade. Nossa universidade é sem sombras de duvida muito bonita, tem diversas fontes, árvores e um centro de convivência coberto por mármore. Isso tudo é muito legal, no entanto, não essencial.

O que faz um prédio bonito cheio de fontes e luxo ser chamado de universidade? Para esse prédio ser chamado assim ele precisa ser uma instituição de ensino superior que prima por três coisinhas: Pesquisa, Ensino e Extensão.

Essas três coisinhas são comumente agrupadas pelos acadêmicos como tripé universitário. Acreditamos que o dito tripé anda meio guenzo na Unifor. Já notou como são poucas as bolsas de pesquisa e extensão na nossa universidade? Principalmente dentro dos cursos do centro de humanas.

Você já ouviu falar de alguma pesquisa produzida na Unifor que tenha como pressuposto melhorar a nossa sociedade em busca de uma mais justa e igualitária? Ou de algum projeto de extensão que dê voz aos estudantes e a sociedade como um todo? Você por acaso acha que a nossa linha de ensino nos prepara para mudar o que nos angustia, ou para nos transformar em escravos do mercado de trabalho.

Vamos alem. Você já deve ter ouvido falar que a Unifor é uma instituição sem fins lucrativos. O único problema é que esta instituição sem fins lucrativos, anda lucrando demais. A sua mensalidade subiu né? A nossa também. Se repararmos bem vamos notar que a mensalidade vem aumentando todo ano.

Esse aumento até que poderia ser justo, no entanto ele não vem resultando em uma melhoria da qualidade de ensino dentro da universidade. O aumento dos salários de nossos professores está defasado, temos um numero irrisório de bolsas de ensino e as contribuições para assistência estudantil ainda são uma grande piada.

Você já tentou comer na unifor? Pois é, imagina o que é fazer parte de um grupo de pesquisa, sem bolsas de ensino ou de um projeto de extensão como estagiário voluntário e ainda por cima ter que se alimentar gastando pelo menos 5 reais e isso sem ter uma alimentação de qualidade. A realidade podia ser um pouco melhor se ao menos tivéssemos um restaurante universitário.

Mas por que as coisas não mudam? É ai que entra nosso convite. Estamos convidando você a vim lutar por uma universidade de verdade. Por uma universidade mais humana que vá além de suas paredes. A lutar contra o aumento abusivo da mensalidade. A lutar por um restaurante universitário.

Somos estudantes, somos os principais atores deste imenso espetáculo e sem sombras de duvida o “show deve continuar”. Devemos ser protagonistas na luta pelas transformações e fazer o nosso próprio movimento, com a nossa própria melodia, só falta sua nota musical.

VOTE CHAPA 01 para um DCE autônomo e atuante nas lutas d@s estudantes!